RANUNCULACEAE

Anemone sellowii Pritz.

Como citar:

Danielli Cristina Kutschenko; Tainan Messina. 2012. Anemone sellowii (RANUNCULACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

24.973,466 Km2

AOO:

32,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná (Sakuragui; Krauss,2012; Sakuragui; Krauss, com. pessoal).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Danielli Cristina Kutschenko
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?<i>Anemone sellowii </i>é uma espécie herbácea ocorrente em ambientes de Mata Atlântica nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná. A espécie possui uma extensão de ocorrência de 21.924km². Apesar de ocorrer em ambientes com pressão de degradação a espécies possui ampla distribuição e está bem representada em áreas protegidas. Desta forma, <i>Anemone </i><i>sellowii</i> é menos preocupante (LC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em Linnaea 15: 667. 1841. Espécie facilmente reconhecida pelo seu porte robusto; suas folhas podem variar um pouco em relação à sua forma, mas sempre é reconhecível pelo porte (Marcondes-Ferreira, 2003).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre em floresta ombrófila densa e floresta ombrófila mista (Oliveira, 2009).
Habitats: 1 Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Caracteriza-se por ervas robustas, pubescentes (Marcondes-Ferreira, 2003).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
AMata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área (Myers et al., 2000) e menos de 100.000 km² de vegetação remanesce.Algumas áreas de endemismo, como Pernambuco, agora possuem menos de 5% de suafloresta original (Galindo-Leal & Câmara, 2003). Dez porcento da coberturaflorestal remanescente foi perdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar deinvestimentos consideráveis em vigilância e proteção (A. Amarante, dados nãopublicados). Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentes foramreduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastanteseparados entre si (Gascon et al., 2000). As matas do nordeste já estavam emgrande parte devastadas (criação de gado e exploração de madeira mandada para aEuropa) no século XVI (Coimbra-Filho & Câmara, 1996). Dean (1996)identificou as causas imediatas da perda de habitat: a sobrexplotação dos recursosflorestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploraçãoda terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios dogoverno brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam asuperprodução agrícola (açúcar, café e soja; Galindo-Leal et al., 2003; Young,2003). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas trêsdécadas; 11.650km2 de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² pordia; Fundação SOS Mata Atlântica & INPE, 2001; Hirota, 2003). Em adição àincessante perda de hábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadaspela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas eprodutos vegetais e invasão por espécies exóticas (Galetti & Fernandez,1998; Tabarelli et al., 2004) (Tabarelli, M. et al., 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level
Espécie considerada Vulnerável (VU) pela Lista vermelha da flora do Paraná (SEMA/GTZ-PR, 1995).
Ação Situação
4.4.3 Management
Ocorre em Unidades de Conservação: Parque Nacional do Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro e Parque Nacional da Bocaina, em São Paulo (CNCFlora, 2012).